Alta do dólar impacta no preço do material escolar

Elevação do custo do papel, papelão e plástico, assim como a alta do dólar impactam

A venda de material escolar em 2022 vem sendo marcada por desafios para o varejista e para o consumidor. Há baixa nos estoques e, ao mesmo tempo, preços um pouco mais elevados na comparação com períodos anteriores.

No País, segundo a Euromonitor International, a venda de material escolar somava R$ 17,4 milhões em 2019. Esse número caiu para R$ 14,2 milhões em 2020 e teve ligeira melhora em 2021, chegando aos R$ 15,3 milhões. Agora em 2022 a projeção é de um resultado na casa de R$ 16,5 milhões, superando o patamar pré-pandemia. Para o diretor de uma livraria em Caxias do Sul, Marcos Victorazzi, a expectativa é positiva.

“Em razão da pandemia, nos últimos dois anos a queda no volume de negócios foi grande. Nossa ideia é que as vendas possam crescer entre 20% e 30% em relação ao ano passado. Os preços dos itens subiram, não só pelo dólar, mas também pelo desabastecimento da cadeia de materiais. Produtos importados tiveram o aumento do dólar e também do frete, e alguns produtos previstos para importação acabaram nem chegando” afirmou.

Com estoques retidos por conta do prolongado período de pandemia que afetou as vendas, a solução do varejo será trabalhar com promoções nos itens de material escolar. Segundo dados da Associação de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), o aumento nos preços pode chegar a 30%.

“O setor teve dois anos de muita dificuldades, Diante da chegada da Omicron, houve um receio dos lojistas em adquirirem um estoque muito grande. Porém, as vendas estão em alta e já há relatos até de falta de produtos” comenta o presidente da Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner.

Redação e coordenação: Marcelo Matusiak

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